• Rubens é artista visual, professor e pesquisador, residente em São Paulo. Mestre em Educação. Licenciado em Artes Plásticas, foi também diretor sócio da Artimagem Publicidade e Propaganda. Atualmente coordena o curso de Artes Visuais da Universidade Metropolitana de Santos, além de elaborar expressões artísticas em técnicas diversificadas.
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As manifestações artísticas investigam e refletem sobre a decolonialidade no Brasil e as práticas hegemônicas que ampliam pensamentos e ações, em diferentes segmentos sociais, como no setor econômico, social, cultural e religioso.

Diante dos fatos, faz-se necessário refletir sobre o tempo presente, onde condutas extremistas são comprovadas em violência, intolerância, desumanização, preconceito, xenofobia, transfobia predominância de estereótipos, segregação, inimizades e extermínios.

A Gargalheira construída em ferro forjado é constituída de argola que era presa ao pescoço de onde parte uma haste que se projeta acima da cabeça do escravo finalizando em três pontes recurvas.  Trata-se de um instrumento de contenção para coibir fugas.

O Código Criminal de 1830[1] previa severas penas aos escravos, como as galés perpétuas e a pena capital. De grande aplicação era a pena do artigo 60, que consistia no açoite e no uso de gargalheiras como penas decorrentes da prática de atos previstos como crime.

Atualmente, algumas atividades laborais impõem ao indivíduo a pobreza. O simbólico explora a Gargalheira, para evidenciar realidades presentes em nosso cotidiano

[1] Disponível: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim-16-12-1830.htm. Acesso: 14 dez 2020.